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domingo, 1 de novembro de 2009

SAGARANA

O livro é composto pelos seguintes contos:
Carro de boi, com uma junta de bois a mais que no conto Conversa de Bois

* O Burrinho Pedrês
* A volta do marido pródigo
* Sarapalha
* Duelo
* Minha Gente
* São Marcos
* Corpo Fechado
* Conversa de Bois
* A hora e vez de Augusto Matraga

Originalmente, o livro possuía outros três contos:

* Questões de Família
* Uma História de Amor
* Bicho Mau

[editar] Características gerais da obra
[editar] Linguagem

Guimarães Rosa cria neologismos em Sagarana, utilizando-se de palavras formadas por derivações sufixal, prefixal, parassintética e também por abreviação, composição aglutinada e composição justaposta. A obra é repleta de neologismos que se sobressaem em composições e derivações novas, além “de novos tipos de construção frasal”, ditos "neologismos sintáticos”, segundo Mattoso Câmara.

Algumas figuras de linguagem tais como: metáforas, anacoluto e silepse têm também grande destaque. Além disso, o autor faz uso de recursos melopéicos, que são únicos em sua obra. Como disse Guimarães Rosa, “as palavras têm canto e plumagem” (Borba, 1946), e, por isso mesmo, cada uma delas leva a significados diversos, ainda que essa diversidade possa ser muito sutil e só apreendida em um exercício de interpretação. Com efeito, Guimarães apela para os aspectos auditivos (“canto”) e visuais (“plumagem”), fazendo uma verdadeira arranjo sonoro com as palavras. Isso se sobressai principalmente em O Burrinho Pedrês e São Marcos.
[editar] Fabulação
Um burrinho pedrês

É outra característica de Guimarães Rosa que se sobressai em Sagarana: o seu extraordinário poder de fabulação. Suas narrativas, repletas de incidentes, casos fantásticos e imaginários, contém às vezes mais de uma “história” dentro da “história”. É o que se pode notar, principalmente, em O Burrinho Pedrês.

De um modo geral, entretanto, esses casos secundários são postos em função do principal: têm a finalidade de comprovar ou preparar terreno para a história principal.
[editar] Espaço e personagens

Em carta a João Condé, Guimarães Rosa (2001, p.25) revela que Sagarana se passaria no interior de Minas Gerais, na paisagem das fazendas e vaqueiros [1] - mundo da infância e juventude do autor .

As histórias são ligadas entre si pelo espaço em que acontecem, e captam os aspectos sociais, físicos e psicológicos do homem interiorano.
[editar] Provérbios e quadras

É outra característica do estilo rosiano que evidencia um gosto bem popular: o gosto por ditados e provérbios, além das quadrinhas que harmonizam as noites sertanejas, sob um céu palpitante de luar e de estrelas que pululam encantadas dos sons gotejantes das melodias populares.
[editar] Narração
Anopheles o vetor da malária, presente no conto Sarapalha

Os contos O Burrinho Pedrês, A Volta do Marido Pródigo, Sarapalha, Duelo, Conversa de bois e A hora e vez de Augusto Matraga são narrados em terceira pessoa.

A onisciência do narrador nos contos em terceira pessoa é relativizada, acentuando a dimensão mítica, política e a alternância de focos narrativos no transcorrer do texto.

Já nos contos São Marcos, Minha Gente e Corpo Fechado o narrador aparece em primeira pessoa, foco narrativo ilumina os passos do protagonista, mas também revela certas sutilezas que servem para esclarecer o sentido mais profundo da his

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