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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
BORDELINE
Transtorno de personalidade limítrofe
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Transtorno de personalidade emocionalmente instável
Classificação e recursos externos
CID-10 F60.30 Tipo impulsivo, F60.31 Tipo borderline
CID-9 301.83
O Transtorno de Personalidade Limítrofe (TPL), também conhecido como Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) é definido como um gravíssimo transtorno de personalidade caracterizado por desregulação emocional, raciocínio “8 ou 80” (“branco e preto”, totalmente bom e totalmente mau) extremo ou cisão e relações caóticas. Com tendência a um comportamento briguento, também é acompanhado por impulsividade auto-destrutiva, manipulação, conduta suicida, bem como esforços excessivos para evitar o abandono e sentimentos crônicos de vazio, tédio e raiva. Por vezes, o transtorno é confundido com depressão ou transtorno afetivo bipolar.
O transtorno borderline é um grave distúrbio que afeta seriamente toda a vida da pessoa acometida causando prejuízos significativos tanto ao indivíduo limítrofe como às pessoas a sua volta. Frequentemente eles precisam estar medicados (antidepressivos, antipsicóticos, ansiolíticos etc.) para tentar reduzir as consequências incontroláveis que a doença traz. Além disso, acompanhamento psicológico é primordialmente muito importante.
Os sintomas aparecem durante a adolescência ou nos primeiros anos da fase adulta e persistem geralmente por toda a vida. Essa fase pode ser desafiadora para o paciente, seus familiares e seus terapeutas, mas na maioria das vezes a severidade do transtorno diminui com o tempo. Pelo fato dos sintomas eclodirem principalmente na adolescência, muitas vezes os pais ou familiares acham que é mera rebeldia própria da idade. Contudo, não fazem idéia que estão diante de um ente com um grave distúrbio.
As perturbações sofridas pelos portadores do TPL alcançam negativamente várias facetas psicosociais da vida, como as relações no trabalho, casa, e ambientes escolares. Tentativas de suicídio e suicídio consumado são possíveis resultados sem os devidos cuidados e terapia.
A maioria dos estudos indica uma infância traumática (especialmente separação dos pais, abuso infantil) como precursora do TPL, ainda que alguns pesquisadores apontem uma predisposição genética, além de disfunções no metabolismo cerebral.
Estima-se que 2% da população sofra deste transtorno, com mulheres sendo mais diagnosticadas do que homens.
O termo Borderline (Limítrofe) deriva da classificação de Adolph Stern que descreveu, na década de 1930, a condição como uma patologia que permanece no limite entre a neurose e a psicose. Pelo fato de o termo carecer de especificidade, existe um atual debate se esta doença deva ser renomeada.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
As sem-razões do amor
Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
Carlos Drummond de Andrade
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
COMEÇAR DE NOVO
Basta conhecer o perdão...
Lembrar de esquecer o rancor...
Saber entender a emoção...
E dar lugar ao amor!!!
Sentir o sabor do “novo”...
Degustar devagar cada sentimento...
Entender o que é começar de novo...
É abandonar todo sofrimento!!!
Dar um passo de cada vez...
Caminhar lentamente...
Deixar de lado o será e o talvez...
E agir verdadeiramente!!!
Nova estrada...
Peito aberto...
Linda caminhada...
Futuro certo!!!
irmãos karamázovi
É uma obra aclamada pela crítica e trata-se de uma narração muito pormenorizada como que de uma testemunha dos aludidos fatos numa cidade afastada russa. O narrador pede constantes desculpas ao leitor por não saber alguns fatos, por considerar a própria narrativa longa (mesmo nos formatos grandes o livro passa de 700 páginas) e por considerar seu herói alguém pouco conhecido ou, até mesmo, desimportante. A narrativa não só conversa com o leitor, mas é onipresente e também indica ou infere os pensamentos dos incontáveis personagens.
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