APERTE PLAY E SEJA BEM VINDO (A)!
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domingo, 22 de julho de 2012
Sempre tive curiosidade de ler algum livro de Agatha Christie, a famosa escritora mundialmente conhecida pelos seus romances policiais. A primeira vez que fui tentar ler um livro da autora, não tive muito sucesso, pois o livro que tinha aqui em casa era bem velho e quando fui abrir a primeira página comecei a espirrar. Resultado: alergia na hora!
Após algum anos superando esse trauma e ainda com muita curiosidade de ler um livro de Agatha Christie, resolvi, na última bienal que teve aqui no RJ, comprar o livro “A Noite das Bruxas” da autora. Confesso que tinha muitos livros interessantes dela, porém quando li a sinopse desse me interessei na hora.
Como já era de se esperar, me apaixonei pela história e pelos personagens, em especial pelo detetive Hercule Poirot e a escritora Sra. Ariadne Oliver. Uma trama cheia de mistério e envolvente do início ao fim, afinal quem matou a menina Joyce em plena festa de Halloween que estava acontecendo na casa da Sra. Rowena Drake???... todos que estavam presente na festa são suspeitos. A missão do detetive Hercule Poirot é desvendar esse mistério e saber o que cada convidado tem a dizer sobre o assassinato e sobre como era Joyce, porém todos afirmam sempre a mesma coisa: a menina era muito mentirosa! Sendo mentira ou não, ela não estava mais alí para se defender e, se isso aconteceu, é porque de certa forma o que ela falou tem uma pitada de verdade. Então, até que ponto Joyce falou a verdade ou mentiu?? Esses questionamentos são o grande triunfo que leva o leitor a ficar se perguntando e criando algumas dúvidas ao longo do livro. Só posso dizer uma coisa: o final não é nenhuma surpresa, mas mesmo assim é show!
Sempre tive curiosidade de ler algum livro de Agatha Christie, a famosa escritora mundialmente conhecida pelos seus romances policiais. A primeira vez que fui tentar ler um livro da autora, não tive muito sucesso, pois o livro que tinha aqui em casa era bem velho e quando fui abrir a primeira página comecei a espirrar. Resultado: alergia na hora!
Após algum anos superando esse trauma e ainda com muita curiosidade de ler um livro de Agatha Christie, resolvi, na última bienal que teve aqui no RJ, comprar o livro “A Noite das Bruxas” da autora. Confesso que tinha muitos livros interessantes dela, porém quando li a sinopse desse me interessei na hora.
Como já era de se esperar, me apaixonei pela história e pelos personagens, em especial pelo detetive Hercule Poirot e a escritora Sra. Ariadne Oliver. Uma trama cheia de mistério e envolvente do início ao fim, afinal quem matou a menina Joyce em plena festa de Halloween que estava acontecendo na casa da Sra. Rowena Drake???... todos que estavam presente na festa são suspeitos. A missão do detetive Hercule Poirot é desvendar esse mistério e saber o que cada convidado tem a dizer sobre o assassinato e sobre como era Joyce, porém todos afirmam sempre a mesma coisa: a menina era muito mentirosa! Sendo mentira ou não, ela não estava mais alí para se defender e, se isso aconteceu, é porque de certa forma o que ela falou tem uma pitada de verdade. Então, até que ponto Joyce falou a verdade ou mentiu?? Esses questionamentos são o grande triunfo que leva o leitor a ficar se perguntando e criando algumas dúvidas ao longo do livro. Só posso dizer uma coisa: o final não é nenhuma surpresa, mas mesmo assim é show!
terça-feira, 26 de junho de 2012
BRASIL!
"O Caboclo e a foto"
Um Cabra besta lá da roça não acostumado com "chicância" ganhou um pesentinho do seu avô,homem vivido e calejado pelo sofrimento da vida.Quando viu o presente que era muito diferente,ficou muito contente.Era cheio de botões e ele não sabia o que apertar até que um primo "bicho esperto". resolveu lhe ensinar.O cabra aprendeu depois de aprender apertou o botão certo que disparou um " flesh" de luz onde no céu tinha um arco-íris muito lindo,no chão tinha uma areia macia e também um mar que tinha um gosto salgado,por que será?... e o caboclo da roça ficou feliz,pois é simples e prendado!
QUADRO DE MONTEIRO LOBATO E A CULTURA DE TAUBATÉ-SP.
terça-feira, 13 de março de 2012
POESIA JOSÉ
JOSÉ
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, Você?
Você que é sem nome,
que zomba dos outros,
Você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José?
sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio, - e agora?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse,
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja do galope,
você marcha, José!
José, para onde?
Carlos Drummond de Andrade
sábado, 10 de março de 2012
sábado, 3 de março de 2012
Contos de aprendiz, de Carlos Drummond de Andrade
Versão para impressão
Contos de aprendiz foi publicado em 1951. Foi a estréia de Carlos Drummond de Andrade como contista. Nessa época já havia publicado seus livros mais importantes - Alguma Poesia e Sentimento do Mundo - que o consagraram como um dos maiores poetas brasileiros.
A obra reúne 15 contos da maior ternura, incluindo aquele que é um exemplo do limite do real com o fantástico: "Flor, telefone, moça". Drummond conta as histórias que acontecem ou podem acontecer, na medida em que o acaso ou outro poder as torna possíveis, com o auxílio da imaginação alerta. Drummond gosta de relatar aquilo que parece o mínimo porém está cheio de significado na memória de cada um, como a surpresa e a decepção do primeiro sorvete, ou uma briga de irmãos que transforma a penitência infantil em pecado. Ou senão, a simples troca de palavras entre um homem e uma mulher, no coletivo, em que o olhar perturbado entra com sua carga de sensualidade. E ainda o devaneio da moça que prepara as figuras do presépio, na véspera de Natal, com o pensamento não no que fazia, mas no namorado. Drummond escreve uma prosa limpa, evidentemente com prazer - o prazer de contar sem intenção de brilhar.
Versão para impressão
Contos de aprendiz foi publicado em 1951. Foi a estréia de Carlos Drummond de Andrade como contista. Nessa época já havia publicado seus livros mais importantes - Alguma Poesia e Sentimento do Mundo - que o consagraram como um dos maiores poetas brasileiros.
A obra reúne 15 contos da maior ternura, incluindo aquele que é um exemplo do limite do real com o fantástico: "Flor, telefone, moça". Drummond conta as histórias que acontecem ou podem acontecer, na medida em que o acaso ou outro poder as torna possíveis, com o auxílio da imaginação alerta. Drummond gosta de relatar aquilo que parece o mínimo porém está cheio de significado na memória de cada um, como a surpresa e a decepção do primeiro sorvete, ou uma briga de irmãos que transforma a penitência infantil em pecado. Ou senão, a simples troca de palavras entre um homem e uma mulher, no coletivo, em que o olhar perturbado entra com sua carga de sensualidade. E ainda o devaneio da moça que prepara as figuras do presépio, na véspera de Natal, com o pensamento não no que fazia, mas no namorado. Drummond escreve uma prosa limpa, evidentemente com prazer - o prazer de contar sem intenção de brilhar.
sábado, 25 de fevereiro de 2012
O Renascimento foi um importante movimento de ordem artística, cultural e científica que se deflagrou na passagem da Idade Média para a Moderna. Em um quadro de sensíveis transformações que não mais correspondiam ao conjunto de valores apregoados pelo pensamento medieval, o renascimento apresentou um novo conjunto de temas e interesses aos meios científicos e culturais de sua época. Ao contrário do que possa parecer, o renascimento não pode ser visto como uma radical ruptura com o mundo medieval.
domingo, 22 de janeiro de 2012
domingo, 25 de dezembro de 2011
JOSÉ
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, Você?
Você que é sem nome,
que zomba dos outros,
Você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José?
sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio, - e agora?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse,
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja do galope,
você marcha, José!
José, para onde?
Carlos Drummond de Andrade
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